Publicado por: Nuno Pereira de Sousa | 28 Maio, 2009

sinatras

Antônio Carlos Jobim & Sinatra

Antônio Carlos Jobim & Sinatra

Há que confessá-lo. Ontem o dia não me correu nada bem. Um desses momentos pareceu-me hilário. Consegui ter a proeza de enfiar um CD para dentro do computador ao, sem olhar, tentá-lo colocar na ranhura do leitor de CD. Misteriosamente, entrou por uma quase inexistente ranhura na porção superior do leitor e lá tive que abrir a caixa e andar à sua procura, tendo-o encontrado. Inacreditável. Mas o momento pior foi a perda de telemóvel, pois fiquei deste modo sem uns vídeos que tinha feito dos filhos há uns anos atrás 😦 Perdi também os contactos telefónicos, pois não tinha realizado nennhum backup… Enfim…

De modo a adiantar o monte de CD que se acumulou nestes dias, vou hoje abordar os álbuns reouvidos de Frank Sinatra. Strangers in the Night é de 1966. Apesar da canção que dá título ao álbum não ser das minhas favoritas, o CD contém um reportório que varia entre a big band e o pop instrumental, com êxitos da pop, canções de espectáculos e standards. Estão assim aqui eunidos temas como Downtown, On a Clear Day (You Can See Forever), Call Me, The Most Beautiful Girl in the World, Summer Wind e My Baby Just Cares for Me, entre outros.

September of my Years mostra-nos um Sinatra aos 50 anos, mais melancólico e contemplativo que nos álbuns anteriores. Pelo contrário, Sinatra at the Sands é um CD gravado ao vivo, com 22 temas, com o cantor a realizar entretenimento e frequentemente a brincar com o público. A acompanhá-lo está Count Basie e a sua orquestra, imprimindo um toque dinâmico de swing a este registo.

A Man Alone foi totalmente dedicado a composições (leia-se letra e música) de Rod McKuen, onde nem todas as faixas são canções, com Sinatra a recitar poesia nalgumas delas. Pode parecer interessante… mas não é.

Seguiu-se Sings ‘Days of Wine and Roses’, ‘Moon River’ and Other Academy Award Winners  é um daqueles títulos bizarros… Na verdade, Sinatra gravou 11 standards vencedores de óscares, como Continental e as outras duans canções do título. Atente-se nas interpretações de The Way You Look Tonight, Three Coins in the Fountain e All the Way.

Com originais de Antônio Carlos Jobim e 3 clássicos norte-americanos rearranjados em estilo de bossa nova, Francis Albert Sinatra & Antônio Carlos Jobim é um dos meus favoritos álbuns de Sinatra, em grande parte devido ao reportório, mas também como Sinatra teve de adaptar o seu estilo vocal à bossa nova. Obrigatório 🙂

Publicado por: Nuno Pereira de Sousa | 27 Maio, 2009

procura-se

wantedc

Wanted

Ontem, fui à procura de uma gravata Hugo Boss e lá fiz despesa… Acabei por comprar uma gravata Armani e duas sweat-shirts, uma da Armani e outra da Hugo Boss. E proíbi-me de comprar mais roupa este mês. O que vale é que está quase a acabar 😉

Já abordei neste blog o filme Procurado (Wanted, no original). Fiquei curioso quanto à BD que lhe deu origem e estive a ler o TPB que reúne os 6 números da mini-série Wanted. Com argumento de Mark Millar e arte de J.G. Jones – com uma pequena participação de Dick Giordano -, a obra destaca-se pela bonita e detalhada arte  – com uma excepcional colorização de Paul Monts – e pelo argumento original, com o devido tributo ao género de super-heróis dos comics. Se esse tributo não está presente no filme de forma tão evidente, a verdade é que a estória que construíram para o cinema a partir da BD, em especial à primeira parte da mesma, está extremamente interessante, tendo eu a convicção que se originou um filme muito mais interessante que se tentassem passar tal e qual esta história para o grande écran. Parece-me também que a nível de argumento, a banda desenhada perdeu-se algures, não sendo muito interessante o rumo que toma e com que acaba…

O TPB contém diversos extras, como biografias das personagens, ilustradas por nomes de relevo no mundo dos comics, bem como as diversas capas da mini-série – incluindo as variantes. Termina com algumas cenas desenhadas mas eliminadas na versão final.

Publicado por: Nuno Pereira de Sousa | 26 Maio, 2009

tradução em diferido

O Apartamento

O Apartamento

As traduções têm destas coisas. Nem sempre se consegue decifrar qual a razão porque, por vezes, o título português difere tanto do original. Mas às vezes, até se consegue 😉 O Apartamento (Wicker Park, no original) foi deste modo rebaptizado por ser um remake do filme francês L’Appartement de Gilles Mimouni. Realizado por Paul McGuigan, eis a sinopse: E se a mulher que ama desaparecesse sem uma única palavra? Sem um único rasto? Até onde iria para a encontrar de novo? Quando, alguns anos depois, Matthew  julga vislumbrar a sua amada num bar cheio de gente, ele está determinado a não perdê-la uma segunda vez. Mas a sua determinação depressa se torna obsessão, quando se vê numa perigosa e arrepiante viagem, onde ninguém é o que parece… e os encontros com uma sensual morena podem destruir amizades, carreiras… e vidas. Conforme se depreende do resumo, o filme alia o drama e romance ao thriller e mistério. A estória tem o seu quê de interessante e as interpretações dão vida à obra. Fiquei curioso foi em ver o filme original 😉

Publicado por: Nuno Pereira de Sousa | 25 Maio, 2009

apenas a 7ª arte de ontem

Mimzy - A Chave do Futuro

Mimzy - A Chave do Futuro

Estou cansado! Não sei se é do excesso de trabalho que teima em se desdobrar nas mais variadas tarefas, sem permitir qualquer tipo de desncanso. Não sei se é das brincadeiras com os miúdos, cada vez mais exigentes na actividade física. Não sei se é a saturação de profissionalmente ser frequente os demais não corresponderem às expectativas que já nem deposito 🙂 Ou o conjunto de tudo… Ou nada disso 🙂 Talvez seja o conhecimento de que ainda falta mais de 1 mês para as merecidas férias 🙂 Seja como for, hoje estou fisicamente exausto. Assim sendo, deixarei as apreciações musicais e da banda desenhada para serem relatadas noutro dia e apenas abordarei a 7ª arte.

Nunca li o conto de ficção científica Mimsy Were the Borogoves de Lewis Padgett, pseudónimo do casal Henry Kuttner e C. L. Moore, publicado em 1943. O filme Mimzy – A Chave do Futuro (The Last Mimzy) de Robert Shaye baseia-se parcialmente nesse conto. Noha e a sua pequena irmã Emma vão ajudar um coelho de peluche chamado Mimzy que vem do futuro e tem por missão salvar o mundo dos males que o ameaçam. O argumento apresenta diversos problemas, ficando o filme bastante aquém do potencial que uma história com estes ingredientes pode ter, transformando-o num filme familiar um pouco insípido. O que é pena!

Ong Bak – O Guerreiro do tailandês Prachya Pinkaew foi, pelo contrário, uma surpresa. A sinopse faz prever uma banalidade – na Tailândia, a estátua do Buda Ong-Bak aparece vandalizada. Um homem treinado em artes marciais parte para Banguecoque em perseguição do culpado. Parece terrível, correcto? 🙂 No entanto, apesar do argumento não ser uma obra-prima, a realização e fotografia são de louvar, bem como os efeitos especiais e a coreografia das artes marciais – da autoria de Panna Rittikrai -, a qual foi em grande parte a responsável por Tony Jaa ter reconhecido a fama internacional com este filme e sido considerado a nova revelação como grande actor de artes marciais. Este reconhecimento, catapultou inclusivamente Jaa para a realização, sendo o realizador da sequela deste filme e havendo rumores de que um terceiro se seguirá. Aprecie-se ou não filmes de artes marciais, este é um bom exemplo de um filme de acção, com o aditivo exótico da língua e cultura tailandesa espelhada.

Publicado por: Nuno Pereira de Sousa | 24 Maio, 2009

seis

Os Seis Sinais de Luz

Os Seis Sinais de Luz

Ontem, realizei mais uma maratona de cinema, desta vez assistindo a nada mais, nada menos que 6 filmes. Comecei por As Curtas de Bill Plympton vol. 2 (32 Plympton Shorts – Vol. 2), o qual apresentou um conjunta de curta-metragens de animação de Bill Plympton realizadas entre 1990 e 2004. As minhas favoritas foram Dig My Do (1990) – na qual um cão encarna Elvis Presley – e The Exciting Life of a Tree (1999) – onde se mostra a perspectiva de uma árvore perante a vida. Também achei interessante No Nose Blues (1991) – a história de uma rapaz de etnia africana que se apaixona por um nariz caucasiano -, Parking (2003) – um homem que perde as estribeiras quando o seu lugar de estacionamento é invadido por uma erva daninha -, Eat (2001) – mum requintado restaurante francês, com elegantes clientes e música ambiente, estranhos fenómenos ocorrem -, The Wiseman (1991) – um típico filme de Plympton onde são introduzidas questões metafísicas -, e o premiado Guard Dog (2004) – onde se apresenta a razão dos cães estarem sempre a ladrar. Às restantes crutas ou fiquei indiferente ou não gostei. Foram elas Lovesick Hotel (1992) – um hotel para aqueles que foram rejeitados no amor -, Dancing All Day (1991) – evocando-se a dança até que as pernas doam ou se ficar bronzeado -, Isn’t it Good Again (1991) – onde se abordam as diferentes… e estranhas… formas de atracção -, Flooby Nooby (1991) – a vida idílica numa estranha cidade -, Tango Schmango (1991) – onde a sensualidade do tango se mistura com a boçalidade de anedotas -, Can’t Drag Race with Jesus (2000) – um pregador sulista canta uma canção, misturando Jesus Cristo e corridas de automóveis -, Surprise Cinema (1999) – uma paródia aos Apanhados -, Sex and Violence (1997) – uma colecção de gags no limirar do bom gosto e dos bons costumes – e More Sex and Violence (1998) – uma sequela da anterior.

Seguiu-se uma animação 3D, Os Vegetais – Os Piratas que Não Fazem Nada (The Pirates Who Don’t Do Anything: A VeggieTales Movie). Foi a minha experiência com os VeggieTales, criados por Phil Vischer e Mike Nawrocki, tendo este último realizado este filme. Esta série de vegetais antropomórficos tem a particularidade de lançar anualmente 1 a 4 episódios de cerca de meia-hora directamente para o mercado de vídeo, tendo neste momento um total de 39 episódios e quase 16 anos. Outra particularidade desta série – que a nível de merchandise também já se reproduziu nos mercados de brinquedos, roupa, CD, livros e representações em palco – é basear-se em temas morais ligados ao cristianismo, frequentemente compatíveis com o judaísmo, além das referências satírias à cultura popular e eventos correntes. É também curiosa a solução que os seus criadores encontraram para a continuidade da série, sendo estabelecido que todos os desenhos animados são na verdade peças de teatro para televisão representadas pelos vários vegetais e frutos que vivem em conjunto no mesmo balcão de cozinha, tendo por vezes direito ao seu “nome verdadeiro” bem como aos dos personagens que representam. Mas voltemos ao filme em questão. Trata-se do segundo filme para o cinema destas personagens. Entre elas, encontram-se George (Pa Grape), Sedgewick (Mr. Lunt), Elliot (Larry the Cucumber), Willory (Archibald Asparagus) e Bernardette (Petunia Rhubarb). O enredo da longa-metragem é o seguinte:  Três legumes que sonham com a participação num espectáculo de piratas são enviados para o passado, onde terão de enfrentar um vilão real e salvar o príncipe. O argumento é frequentemente enfadonho. Quanto à animação em CGI é interessante q.b., nada trazendo de novo e estando algo limitada devido à ausência de braços e pernas das personagens.

A 3ª longa-metragem foi também de desenhos animados. Refiro-me a Os Simpsons: O Filme (The Simpsons Movie), realizado por David Silverman. Talvez muitos desconheçam no nosso país que antes dos Simpsons, criados por Matt Groening,  terem direito à sua própria série televisiva, fizeram um total de 48 aparições de 1 minuto no programa The Tracy Ullman Show, entre 1987 e 1989. Estando já anunciada a 21ª temporada da série para a Setembro nos EUA – um recorde no que toca a longevidade de séries televisivas norte-americanas -, no Verão de 2007, entre as 18ª e 19ª temporadas, os Simpsons tiveram direito ao seu longa-metragem nos cinemas, algo que a franchise ainda não tinha explorado – além da TV, DVD e cinema, os Simpsons estão presentes em livros, bandas desenhadas, CD de música, videojogos, brinquedos, selos de correio e diversões em parques temáticos. No filme, continua presente a sátira ao estilo de vida da classe média norte-americana, com preocupações ambientais q.b., com a participação especial de Green Day e Tom Hanks. Toda a vivacidade presente desde o início da série, continua presente, mostrando-nos porque razão os Simpsons continuam a encantar miúdos e graúdos.

Terminados os desenhos animados, o filme seguinte foi o televisivo Primeiro da Turma (Hallmark Hall of Fame: Front of the Class) de Peter Werner. O multiporemiado programa Hallmark Hall of Fame tem características muito próprias. Tendo-se iniciado em 1951, foi um dos primeiros programas a ser transmitido a cores, desde 1954, e se incialmente eram filmadas peças de teatro para televisão, o programa foi evoluindo até aos actuais telefilmes. É o último programa resistente de uma época em que era comum o nome dos patrocinadores figurar no título do mesmo, sendo transmitido antes das principais festas, ou não seja a Hallmark uma empresa que produz cartões festivos e produtos associados. Os outros 2 filmes que tinha visto recentemente desta série (Um Doce Nada no meu Ouvido e Imagens de Hollis Wood) já se tinham revelados interessantes e este continua a mostrar que não se deve ter nenhum preconceito em relação a um filme, apenas por ser patrocinado claramente por uma empresa e feito para o mercado televisivo, com posterior edição em DVD. Este filme baseia-se no romance autobiográfico de Brad Cohen com Lisa Wysocky, no qual ele conta como não deixou o síndrome de Tourette vencer e não desistiu dos seus objectivos em ser professor do1º ciclo do ensino básico.

O filme Homicídio em Hollywood (Hollywood Homicide) de Rob Shelton desiludiu-me. Dois detectives de L.A.  têm que investigar o assassinato de um promissor grupo de cantores rap. O argumento não era dos mais interessantes à partida e não se encontrava muito bem estruturado. No final, dei comigo a pensar porque razão tinha visto o filme e dei-me conta que estava curioso para ver como tinha sido a química de Harrison Ford e Josh Hartnett no grande écran. Presumo que foi, como o resto do filme, sensaborona…

Último representante de uma linha de guerreiros capazes de viajar no tempo, um adolescente tem de combater um cavaleiro que poderá provocar o fim do mundo. É esta a premissa da adaptação do 2º  livro da saga The Dark Is Rising de Susan Cooper. Nunca li os livros, pelo que não pude apreciar como tinha sido feita a adaptação para cinema. Os Seis Sinais de Luz (The Seeker: The Dark Is Rising) de David L. Cunningham foram negativamente criticados, em parte devido ao livro que lhe deu origem.  Dentro do género a que se propõe, eu gostei do filme. Fiquei, portanto, muito curioso quanto à seq~^encia de filmes que lhe deu origem e que os críticos lembram com tanto apreço…

Publicado por: Nuno Pereira de Sousa | 23 Maio, 2009

tributos

Térez Montcalm

Térez Montcalm

Ontem, foi o aniversário da minha irmã, o que originou a reunião, por algumas horas, do trio infantil – os meus dois filhos e a minha sobrinha-neta. Quando se juntam, não há sossego 😉

Actualizando as últimas reaudições musicais, dois dos álbuns foram de Frank Sinatra. Sinatra’s Sinatra parece um título estranho – e talvez o seja – antes de nos apercebemos daquilo a que se propõe e do contexto em que foi concebido. Tendo sido lançado em 1963, competiu com as colectâneas de grande êxitos de Sinatra que as editoras discográficas Columbia e Capitol estavam a realizar, com óptimos resultados a nível de vendas. Deste modo, Sinatra regravou para a sua editora da altura, a Reprise, 10 dos seus temas favoritos, com arranjos e sob direcção de Nelson Riddle. Algumas das suas escolhas inlcuem alguns dos seus grandes êxitos, como I’ve Got You Under My Skin e Young at Heart. Previno, contudo, que alguns temas soam melhor nas gravações originais.

My Way foi o outro álbum de Sinatra reouvido. Além da canção que dá título ao álbum, estão presentes algumas covers de rock – Yesterday, Hallelujah I Love Her So, For Once in My Life, Didn’t We, Mrs. Robinson -, um par de versões de canções francesas – Watch what Happens, If You Go Away – e alguns standards. Nunca o Yeasterday dos Beatles soou tão melancólico, sensação presente também no novo arranjo de All My Tomorrows. Os R&B estão presentes com Hallelujah, I Love Her So e a abordagem latina com A Day in the Life of a Fool. A Mrs. Robinson de Paul Simon nunca soou tão alegre, repleta de swing. No global, este álbum lançado em 1969, é um trabalho equilibrado entre o pop tradicional e o pop-rock contemporâneo do final da década de 60.

Reouvi ainda o álbum duplo Cool Tributes vol. 2. A premissa é simples – compilar recentes abordagens de standards da pop. Dos 34 temas, apenas 3 são do final da década passada, sendo a maioria do final da presente década. Os temas gravados evocam nomes tão diferentes como Nirvana, Pink Floyd, Jean-Michel Jarre, Duke Ellington, Louis Armstrong, David Bowie, Eurythmics, Chico Buarque, Marvin Gaye ou Prince, entre muitos e muitos outros. Entre os intérpretes, encontram-se nomes como Bossacucanova, Club des Belugas, DJ Disse, Salomé de Bahia e Térez Montcalm. A maioria dos temas pouco acrescenta, mas ouvem-se com agrado.

Publicado por: Nuno Pereira de Sousa | 22 Maio, 2009

x

Ficheiros Secretos - 2ª Temporada

Ficheiros Secretos - 2ª Temporada

Os meus planos cinematográficos saíram gorados. Assim sendo, contentei-me com 2 episódios da série televisiva Ficheiros Secretos (The X Files), nomeadamente os #11 e 12 da 2ª temporada. Nenhum deles adiantou o que quer que fosse à trama principal, sendo os típicos episódios isolados em que Mulder e Scully realizam a sua investigação. Inclusivamente, além dos protagonistas, nenhuma outra personagem regular faz a sua aparição. Em Excelsis Dei, realizado por Steven Surjik, um enfermeira de um lar de idosos clama ter sido violada por alguém invisível, culpando um dos residentes. É o mote para um episódio que aborda fantasmas e medicação experimental e tradicional para doenças mentais.

Aubrey foi um episódio melhor contruído que o anterior, competindo a realização a Rob Bowman. Conta com a presença de Terry O’Quinn num papel secundário, o actor que é um dos protagonistas de uma série que também aprecio, Perdidos (Lost), e presença regular noutra, A Vingadora (Alias). Mas o papel é demasiado pequeno para lhe darmos importância. A componente policial é forte, relacionando-se com um serial killer que corta a pele do tórax das suas vítimas de modo a formar palavras. As visões que a Detective BJ experimenta, dão o ar de mistério necessário à série e o facto de alguns acontecimentos se terem passado quase 5 décadas antes dão-lhe uma textura noir. A memória genética pretende conferir um ar mais científico, acabando por torná-lo menos sério… mas é um bom episódio.

Publicado por: Nuno Pereira de Sousa | 21 Maio, 2009

aberto até de madrugada

Aberto até de Madrugada

Aberto até de Madrugada

Devo andar demasiado tenso. Nem a cadeira de massagens no cabeleireiro me relaxou. Mas fiquei contente quando encontrei uma interessante sweat-shirt Hugo Boss. Do mal o menos…

Ontem, foi pouco o tempo que me consegui dedicar. Um filmito y nada más. E foi uma desilusão. Escrevo sobre Aberto até de Madrugada (From Dusk Till Dawn) de Robert Rodriguez. Um argumento desinspirado, maus efeitos especiais, uma inequidade a nível de qualidade de interpretações e um final em que inacreditavelmente os anciãos astecas são chamados à cena, faz deste filme de terror com componente vampiresco uma obra que me deixa desconsolado. Curiosamente, a porção policial – com humor q.b. à mistura – até ao momento em que chegam ao bar de vampiros é o momento alto do filme. Outra curiosidade é esta ser a primeira aparição da personagem Earl McGraw, a qual tornará a aparecer nos filmes Kill Bill, Planeta Terror e À Prova de Morte, os quais são provavelmente prequelas deste, dado Earl morrer neste filme… Eis a sinopse: Um grupo de assaltantes fugidos da prisão que tomou como reféns um pai e os seus filhos procuram refúgio num bar de estrada que está infestado de vampiros. Não compreendo o porquê do fenómeno do culto relativo a este filme…

Publicado por: Nuno Pereira de Sousa | 20 Maio, 2009

filhos do passado

O Orfanato

O Orfanato

Multipremiado mundialmente – incluindo no Fantasporto no que toca a melhor actriz e realizador -, O Orfanato (El Orfanato) do espanhol Juan Antonio Bayona é uma boa surpresa entre os filmes de terror. Talvez por estar associado a outros componentes, sejam eles o drama ou o mistério / thriller.  De regresso à casa de infância, um orfanato, Laura e a família libertam involuntariamente um espírito há muito esquecido. As interpretações realmente não desapontam e a realização é cuidada, justificando o apluaso manifestado pela crítica e o público.

Da série 12”/80s, reouvi o triplo CD Grooves. Entre os artistas convidados, encontram-se Luther Vandross, D Train, Chaka Khan, De La Soul, Change, The Pointer Sisters, Jocelyn Brown, Dennis Edwards, Young MC, Bobby Brown, Koll & The Gang e Grace Jones, entre outros, nas versões de 12” com gravações originais full version ou remisturas originais. Mais de 20 anos depois, os temas levam-nos a recordar ou redescobrir.

Publicado por: Nuno Pereira de Sousa | 19 Maio, 2009

4 heróis perdidos na américa

4hero

4hero

Ontem, terminei o livro de banda desenhada Americana, o 4º TPB de Jack of Fables, o qual reúne os nº. 17 a 21 da série mensal. Com argumento de Bill WillinghamMatthew Sturges, as 4 partes do arco que dá nome ao livro foram desenhados por Russ Braun e arte-finalizados na quase totalidade por Andrew Pepoy. A última estória do volume contou com a arte de Tony Arkins, tendo a interessante capa da revista original sido da autoria de Zach Baldus, sendo as restantes assinadas por Brian Bolland. Este é talvez o volume mais interessante da série até ao momento, ao continuar a premissa de uma maior dimensão para a existência das Fables proposta nos TPB anteriores, bem como por centrar-se em Americana, uma terra que corresponde à versão Fables da América do Norte , e nas antigas personagens da literatura norte-americana. A estória a solo que finaliza esta colectânea é uma prequela da série mensal, que pretende ser divertida mas não o é assim tanto…

A nível musical, reouvi o duplo The Remix Album volume 1 dos 4hero. O 1º CD são remisturas que os 4hero fizeram de temas de outrém. O 2º CD são remisturas que outros fizeram das músicas dos 4hero dos álbuns Two Pages e Creating Patterns. Alguns dos nomes presentes como remisturadores ou remisturados são Ultra Naté, Marcos Valle, Yellow Magic Orchestra, Terry Callier, Focus de Phil Asher, New Sector Movements de IG Culture, King Britt, Jazzanova, DJ Spinna, Masters at Work e Bugz in the Attic. No total são 24 temas em que a maioria se destaca pela positiva, seja nos géneros de club, dance, jungle, drum’n’bass ou broken beat.

Por fim, reouvi outro álbum duplo, tendo este sido-me oferecido. Trata-se da edição dedicada a Dean Martin da série Reflections. No total são 50 temas, evocando por vezes a parceria com Jerry Lewis ou com os Rat Pack. O CD ouve-se bem, sem resistência, não havendo também nenhum momento em que nos rendamos ao mesmo. Mas não será tal também um reflexo da carreira musical deste actor que se dedicou também ao pop AM, tradicional e vocal?

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